Há muito tempo alertamos que adoçantes artificiais não são os substitutos inofensivos do açúcar que dizem ser. Agora, um novo estudo confirma essas preocupações, revelando que pessoas que consumiram o equivalente a apenas um refrigerante diet por dia apresentaram um declínio 62% mais rápido na memória e nas habilidades de raciocínio em comparação com aquelas que consumiram menos. Isso equivale a quase dois anos a mais de envelhecimento cerebral.
Os piores resultados foram observados entre aqueles que consumiram mais adoçantes artificiais, especialmente pessoas com diabetes — um grupo frequentemente incentivado a optar por opções dietéticas. Os participantes apresentaram pontuações mais baixas em memória, velocidade de processamento e fluência verbal. Nem todos os adoçantes foram igualmente prejudiciais, mas o aspartame, a sacarina e o acessulfame de potássio se destacaram por sua associação com o declínio cognitivo.
Essas descobertas são especialmente graves para adultos mais jovens, regularmente expostos a esses aditivos. Enquanto grupos da indústria continuam insistindo que adoçantes artificiais são seguros, a ciência agora sugere o contrário. O que antes era descartado como uma preocupação marginal agora está ganhando validação generalizada.
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